NATAL
No ermo cerrado, árido, na noite, toca o sino De esperança, pressaga enche nosso ouvido Em uma toada de paz e bem, no céu subido Anunciado o Natal do Deus Menino, um hino.
O presépio em glória, reza ao Filho Divino A árvore alindada, ornam o amor instituído Num armento em esplendor num só alarido Há elevar do opróbrio ao halo o pequenino
E nesta lembrança onde se vence ao destino O teto de palha, a estrela, os Reis, os pastores Dobrarás os eleitos, em um respeito peregrino
Humilde, mãe, Maria, das Graças, das Dores Traz o rebento de afeto, e um amor cristalino Seu Filho, na manjedoura, todos os louvores!
© Luciano Spagnol poeta do cerrado 2018, dezembro Cerrado goiano Olavobilaquiando