Papel e Tinta
Laivei o meu pincel no cinza do cascalhado no entardecer fogueado no chão ressecado no desbotado areado… Laivei o meu pincel na luz do horizonte na sombra atrás do monte no suor da fronte… E no branco do papel vão aparecendo inquinações: de folhas secas, chão árido amarelados ipês, buritis, ar cálido pequis, céu divino e estrelado num desenho do cerrado…
© Luciano Spagnol poeta do cerrado Novembro de 2016 Cerrado goiano