Pequizeiro no caminho
Há um pequizeiro ali No cerrado, solitário Onde canta a Juriti, Num doce cenário…
Onde o vento, venta bom Onde o tempo tem razão E o coração cala no tom, No horizonte do sertão…
Cá tudo é calma, espera Quem testa, a alma adoça O gosto é de quimera, E o povo, gente da roça…
Na poesia, agridoce canção Deste seco chão, de cheiro De primavera, de inspiração, No caminho, há um pequizeiro…
© Luciano Spagnol poeta do cerrado Setembro de 2018 Cerrado goiano