QUASE POESIA (soneto)
Poesias, que já inspiraram, amarrotadas por mãos, também, que as aprimoram as suaves e tristes, também as amadas as dos beijos suspirosos, que já se foram
Umas indesejadas, outras atormentadas dos sonhos fanadas, no coração moram tem as dos emaranhados destrançadas e as que as centelhas da criação imploram
Umas que morrem na alma silenciosas outras cheias de viços e bem amorosas as desventuradas, primeiras, derradeiras
Aí! Quem melhor que vós, oh primorosas para coroar-me, poeta, e ter-te gloriosas evocando, quase poesia, por belas prosas?
© Luciano Spagnol poeta do cerrado 2016, 17 de novembro Cerrado goiano