sem cena
quando menos se espera o tempo nos aponta fugaz foi a primavera e damo-nos conta sem que se queira
– ficamos velhos
sentados nesta cadeira as dores nos dando relhos a tempo sem eira nem beira a solidão querendo ir e não vai e a vida só de bobeira…
vai um vai outro um parente aqueloutro e de repente
vai a gente! e a cena já era…
© Luciano Spagnol poeta do cerrado Outubro de 2019 Cerrado goiano