SONETO À DEUS
Louvor, Senhor, meus versos são pra ti Ainda que os homens te vejam ausente E os olhos mortais, no pecado pendente O meu crer te demanda por toda a parte
Tu que habitas o amor, nos céus assente Tenhas compaixão de mim, ó Pai baluarte Alveje a minha razão pra assim adorar-te Evitando coração perverso, vorazmente
Que és necessário pra eu ser comparte? Nos ensinamentos e, assim, cabalmente Envolvendo de luz numa fé que me farte
Oh! Dá-me conselho ao corpo e a mente Pra a alma, que não morre, o céu dessarte E me conduz à Tua vontade, integralmente
© Luciano Spagnol poeta do cerrado
Cerrado goiano Em agradecimento