SONETO DO AMOR AO PRÓXIMO
De tanto variar no amor, não mais julgo Sem nenhum julgamento, sem opinião Rotular os bons e maus, não é exatidão Somente o roteiro de quem quer indulto
As fraquezas e virtudes apenas as são Se não… é quem quer grassar tumulto Espelhando suas críticas do ser oculto E se desenrugando em tola conclusão
Então, no ter harmonia deixei o insulto Desenformei toda a minha limitação Tentando no falível não ter berro inulto
E na aceitação, olhei com o coração Em injustiçar, me despi do seu volto Assim, no amor ao próximo, fui irmão…
© Luciano Spagnol poeta do cerrado
Cerrado goiano