Luciano Spagnol – poeta mineiro do cerrado: SONETO DO CERRADO Se falas que o cerrado…

SONETO DO CERRADO

Se falas que o cerrado é torto Também falas sem ter razão Tem belos vales no árido sertão Não há porque do ver boquitorto

O pôr do sol é infinito em oblação As flores rastejam num viver lindo Sempre vivas no seu vai e vindo Num vento ganindo verso e canção

Se o espanto aborta com tanto encanto É porque o cerrado tem o seu encantar Nele o grotesco é airoso no quebranto

Logo bem vês que admirado é o olhar Cada desalinho alinha um tal recanto Por Deus traçado tão contrastado lugar

© Luciano Spagnol poeta do cerrado Abril, 2016, 10’28” Cerrado goiano

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *