SONETO DO IMAGINÁRIO
Às vezes imagino a imaginação ter Então, fica no imaginário faiscante Perdidamente o meu querer dante Do tempo, sorte, do poético viver
Às vezes silêncio, e outra cantante Porém, a imaginação é de puro romper De uma quimera a nos surpreender No imaginário que esvai do instante
Aí, o imaginar vem e traz o oferecer No suposto totalmente incessante Da imaginação dum vasto aperceber
E no vário dum imaginante alucinante Fecundante é a imaginação de conceber Pois, o imaginário é sempre navegante
© Luciano Spagnol poeta do cerrado Fevereiro de 2017 Cerrado goiano