SONETO PELO CAMINHO
O meu fado pôs a me versejar Pelas trilhas do destino nefando Me fez chorar, rir, foi interrogando Acerca do amor pôs a ignorar
Subi e desci, e a vida foi forjando Desafinei certamente ao disciplinar E pude segredar na noite de luar Assim, estórias foram desfiando
Por vielas, ruas e, becos a andejar Andei, e ele comigo foi andando Pelos caminhos o diverso a poetar
Agora, o canto maduro, no comando Lembranças, tudo tem tempo e lugar Na estrada, continuo caminhando… (até Deus chamar!)
© Luciano Spagnol poeta do cerrado
Cerrado goiano