Luciano Spagnol – poeta mineiro do cerrado: SONETO SOLITÁRIO Ó tu, que pelo fado,…

SONETO SOLITÁRIO

Ó tu, que pelo fado, onde te encontrar? pode se achegar, estou aqui sozinho por aqui vais deparar com meu carinho e no não ter amado, serás tu o meu amar?

O cerrado da solidão me fez um ninho seus tortos galhos, cenário pra eu chorar tuas folhas secas papel para eu poetar: o silêncio, as agruras, a dor e o desalinho

Segredados a lua em tristes noites de luar largando o meu árido peito num pelourinho ali só, nu, macambúzio até o último sangrar

E se você chegar, já tenho a taça de vinho pra brindarmos, e a ti vou então declamar meus versos que pra te fiz no meu caminho

© Luciano Spagnol poeta do cerrado

Cerrado goiano

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