TERRA DO CERRADO (soneto)
O diverso agita o cerrado em dança Em ventos místicos em um gorjeio A primavera lhe dá variegado seio Na secura és de bravio possança
Do teu chão feraz nenhum receio Velho planalto generosa usança Vastidão, em arbustos em trança O encantamento daqui me veio
Qual a tulha de preciosa faiança Terra mestiça de vário devaneio Ó sertão, do édem semelhança
E entre ovação, aplausos carreio Tua luz, céu, horizonte, bonança Na fascinação és de amor cheio
© Luciano Spagnol poeta do cerrado 2017, junho Cerrado goiano