TUDO MUDA (soneto)
Muda tudo, o tempo passa, quereres mudam O ser mutante, metamorfosea a confiança Virtudes, vontades compostas de vil dança Tudo é variante, que as virtudes nos acudam
Nas novidades, sempre se tem esperança Continuamente o moderno nos saúdam A felicidade, se tiver, sempre nos ajudam Pois, do danoso, pouco é a lembrança
Os desejos são de transparente manto Nos cobrem de prazer e de bonança Que comuta n’alma em choro e canto
E, no alterar-se o ter é ser abastança Que se convertem em mor espanto Se, não para o “ás”, evite a mudança
© Luciano Spagnol poeta do cerrado Janeiro, 2017 Cerrado goiano