VELHAS SAUDADES
Olha as velhas saudades, tão cáusticas Do que as saudades novas, menos antigas Tanto mais agridoces do que as ortigas Derradeiras na alma e assim tão fubicas
A lembrança, a dor, tristura em futricas Que o tempo não as corroem nas fadigas Tão casmurras e se abrigam nas cantigas Dos amores perdidos e com as suas tricas
Não choremos, camaradas, a saudade! Vivamos a cada segundo! E vivamos! Como a esperança que não envelhece
Na felicidade, e também na bondade E assim com o riso e harmonia vamos Dando conforto aos que dela padecem!
© Luciano Spagnol poeta do cerrado Setembro de 2019 Cerrado goiano Olavobilaquiando