Luiselza Pinto: ENGRENAGENS Amar-te é como me despir…

ENGRENAGENS

Amar-te é como me despir dos meus sentidos É recolher tatos, sons, cheiros, luzes e sabores Amar-te é qual correr das buscas e seus gemidos Bloqueando-me o tudo à possibilidade das dores.

Mas a vida não me deixou espaço para as ilusões Percebo o quão frágeis são as minhas maquiagens E seguem totais o nascer e o jorrar das sensações Sou emoção pulsante (re)construindo engrenagens.

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