ENGRENAGENS
Amar-te é como me despir dos meus sentidos É recolher tatos, sons, cheiros, luzes e sabores Amar-te é qual correr das buscas e seus gemidos Bloqueando-me o tudo à possibilidade das dores.
Mas a vida não me deixou espaço para as ilusões Percebo o quão frágeis são as minhas maquiagens E seguem totais o nascer e o jorrar das sensações Sou emoção pulsante (re)construindo engrenagens.