Chuvas de Setembro
Traços tristes e confusos sobressaem; Se mostram sem perceber o que é; Percebido e removido por vários olhares; Várias cores e sabores! Vários delírios.
Uma noite triste, uma noite a mais; Sem o pressuposto da diversão, da mentira; Sem precisar encurtar o que não pode! Agora começa, cai a chuva!
Gotas e gotas se espalham pelo chão! Frio e lindo, águas se desmancham, Some sem deixar vestígios; Sem deixar suas marcas a vista!
A dor consome, junto à ilusão; Junto à tremenda confusão; Chegaremos ao fim, calmamente; Tranquilamente lá chegaremos!
Um beco? Mais uma vez estaremos; A espera de uma saída; Um brinde pra mim e a vocês; Assim é o fim, é o começo.
É agora, é sempre, é o fim! Voltar sempre ao começo; A aquele lugar em que nunca estivemos! Desconhecido se mostra.