Maciel Melo: O VELHO ARVOREDO Cadê aquela sombra…

O VELHO ARVOREDO

Cadê aquela sombra bela Do velho arvoredo Onde a gente se amava Cadê aquele cheiro bom de pasto mastigado Onde ruminavam os bois Cadê o riso de Luzia Que me disse um dia A lua é de nós dois E a gente no velho arvoredo A lua vinha cedo Clarear o nosso amor Pode me chamar de cafona Eu gosto é de forró Minha sandália é currupele Ainda chamo cachete Califon e caritó Eu gosto de uma aguardente Uma mulher decente Pra ser meu xodó E um cavalo bom de cela Pra eu montar com ela E derrubar a dor Numa boa vaquejada Namorar com minha amada Na sombra de uma flor.

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