Covil das Máscaras
No desfeche da tarde Meu coração dependurado permaneceu Antes de se juntar ao sol E todo o resto de fraqueza que pereceu
Inerte, intacto Como os amantes da noite Cuja as asas amançam as estrelas Ao som dos alaudes da morte
Teu mar és meu abrigo, meu refugio Por onde meu corpo rasteza Como o delislizar de uma serpente Te invade, te alimenta e te deseja
Delicadas correntes reais Enfeitam os trajes mortuários Dos ineptos cadáveres vivos Que sob as chamas embalam os corsários
O esmagar do teu cránio sobre as tropas Não há troféu maior pelo qual lutar Reluzentes cabeças enfeitadas com medalhas Ébrio mandrião fósmios sobre a noite a se espalhar