Magaiver Welington: Covil das Máscaras No desfeche da tarde…

Covil das Máscaras

No desfeche da tarde Meu coração dependurado permaneceu Antes de se juntar ao sol E todo o resto de fraqueza que pereceu

Inerte, intacto Como os amantes da noite Cuja as asas amançam as estrelas Ao som dos alaudes da morte

Teu mar és meu abrigo, meu refugio Por onde meu corpo rasteza Como o delislizar de uma serpente Te invade, te alimenta e te deseja

Delicadas correntes reais Enfeitam os trajes mortuários Dos ineptos cadáveres vivos Que sob as chamas embalam os corsários

O esmagar do teu cránio sobre as tropas Não há troféu maior pelo qual lutar Reluzentes cabeças enfeitadas com medalhas Ébrio mandrião fósmios sobre a noite a se espalhar

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