Alterações físicas, por vaidade!
Tu que andas, por vaidade, a estragar-te; Injectando em teu corpo porcarias; Num ser não natural, vais tornar-te; Por ires perder as tuas valias!
Vais destruir também tuas defesas; Por essas mesmas, às tais anularem; Transformando-te, as naturais, em presas; Para essas fortes falsas devorarem!
Devoram, porque o mesmo, vão levar; A achar, que de as produzir não precisa; Logo a deixar-te morrer, sem querer!…
Tudo por causa do teu fraco olhar; Que a ver-te, contigo não simpatiza; Indo levar-te a tal morrer, não ver.
Com pena de ti;