Mar ia: Ah! Tua presença sublime, Pouco menos…

Ah! Tua presença sublime, Pouco menos que sufocante! Ao lembrar-me de ti tão perto Suspiro… E ao suspirar Te respiro… Em respirar te aspiro Numa taça de cristal finíssimo, E absorvo… Fulgores dourados de sol… Flamejantes… E torno-me gaivota dourada A alçar vôo alto, mais uma vez Resvalando no espaço/tempo Esperando… Que o tempo passe, depressa! E a cada dia que me escorre, Aguardo aquele toque a mais, Que de mansinho virá me invadir Com aquela sensibilidade tal, Que há muito me alcançou. Até lá, sacio-me com recordações E a ciência de sua terna existência Que me é vital, pois só assim suporto, Por mais um tempinho apenas Sem padecimento… Que a esperar tenho (assim me convenço), O reencontro iminente Que sei, ah, sim, eu sei, Que virá, Pois não acredito em contos inacabados.

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