Marcio Souza: O VELEIRO. Márcio Souza. 05.05.17…

O VELEIRO.

Soltam-se as amarradas contidas, Içam-se as velas contra o vento, Levantam-se as âncoras da vida, Em viagens de sonhos no tempo.

O vento, a vela o veleiro, Singrando as ondas do mar, É a vida de um marinheiro, Que vive no tempo a sonhar.

Meu barco meu companheiro, Navegando sem destino, Somos juntos dois guerreiros, Na vastidão do mar azul cristalino.

Levamos nossas incertezas, De um amor que não se desfaz, Saudades e as nossas tristezas, Mas o coração segue em paz.

A paz que o mar oferece, A brisa que o vento dá, Elevo a Deus minha prece, Pela calma em que minh?alma está.

Faço das águas o meu abrigo, Meu canto e reduto de navegador, Levo nos pensamentos comigo, As lembranças de um grande Amor.

Misturam-se velas aos ventos, Amor, saudade e paixão, Vou navegando mar adentro, Nas águas, do oceano do coração.

Mas a vida tem seus momentos, Com vencimento, validade e duração, Velho e alquebrado pelo tempo, A viagem chega-se ao fim, termina a navegação,

Desfiz as amarras e velas ao vento, Novamente, lancei ao mar as âncoras da embarcação, Parei minha bússola do tempo, Com minh?alma combalida, atraquei-me no cais da vida, Hoje eu vivo o meu descanso, no Porto da Solidão. Márcio Souza. (Direitos autorais reservados) A imagem pode conter: céu, atividades ao ar livre, água e texto

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