Maço da Vida
É num pedaço de um laço de um maço de cigarro, Onde amarro a saída da vida já ida, seguida da peste, do leste, Que veste de azul este céu, este mar …
É num corpo de vidro onde durmo acordado, De pé ou deitado, pensando na noite, passada sozinho, Vestida de prata é só imaginar …
Esquecendo o cansaço de um dia já ido, É deitar o palhaço e deixá-lo dormindo, ouvindo o barulho do tempo, com um pedaço de um laço, de um maço já ido …
É no sufoco do osso do cão já latindo, Pedindo socorro, evitando o perigo, Correndo, parado, assustado, procurando com esforço um osso, ruído, lambido, mordido, amarrado de um lado com o pedaço do laço do maço da vida, saída, já ida, Vestida de prata e pedindo socorro.