Marcos fereS: O tapete Ao capricho da tecelã, o…

O tapete

Ao capricho da tecelã, o tapete é bordado. E os desenhos são feitos , conforme o capricho e o nós da tecelã. A cada ponto; uma oração. A cada desenho. Uma dança Feliz que deixa saudade, Quando separado por novos desenhos, E cores que comporão o tapetes, Com novos nós. Que irão separar Por espaços. Ao capricho da tecelã. E o cortar da tesoura. Novamente se encontrando em novo, Desenho. As linhas que guardaram Saudades daquele encontro anterior. Entrelaçar-se-ão novamente. Ao capricho da artesã. E poderão expor-se novamente ao Esplendor. Daqueles que as enxergam, Em novo desenho que será bordado. Os pontos que ficaram amarrados por detrás, Do tapete. Poderão um dia se encontrarem Para formar novos desenhos em nuances de cores Bonitas. Que deixarão novamente saudades. Ou poderão separar-se por espaços distantes. Ao capricho da tecelã. Que nunca para o seu tear. São tantas linhas cingidas em diferentes Espectros de cores. Que: quando se juntam, Em diferentes desenhos e nós. Abrilhantam e fascinam o olhar, De quem as observam. E provocam o desejo intenso, de se amarem Também naquele desenho. Mas ao capricho da tecelã. Os desenhos e pontos. São realizados. Rezados e bordados, onde só o mosaico, Só pode ser visto, pelo lado de fora do tapete. Se aquelas linhas vão se encontrar novamente. Só o espaço de tempo irá dizer. E: irão se lembrar novamente? Não se sabe. Tudo ao capricho da tecelã. Um bom encontro de fios. Que formam, um esplendoroso desenho. Deve ser celebrado e rezado com intensidade. Porque não se sabe. Quanto espaço, os fios Irão encontrar-se novamente. Para comporem Aquele desenho que deixou saudade. Ao capricho da tecelã.

Marcos fereS

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