Flor roubada
Lembra da flor vermelha que me ofertou? Estava no carro que a gente comprou Era linda, fiquei lisonjeada Depois, fiquei sabendo que foi roubada Logo me descontentou e, a deixei esquecida murchou no painel do carro Lembra dos espinhos que lá ficaram? Eu engoli os desgraçados com um sorriso no lábios Mas até hoje encontram-se em minha garganta entalados É assim a vida feita de pequenas nocividades que desvendam grandes enigmas da personalidade Uma flor roubada provoca grandes feridas Uma risada para o amor enfraquecido, desiludido um artifício para suportar até o momento da derradeira despedida.