Maria Lu T S Nishimura: Aves sem rua Pássaros que voaram em meu…

Aves sem rua

Pássaros que voaram em meu pensamento por um instante os comparei com a família talvez a minha, talvez a sua ou uma homilia de minha filosofia exasperada de vil talento!

Se cada pássaro representasse um membro: – Qual deles seria você e por que seria você? Então se bem que cada um de ti me lembro… poderia ser fidedigna ao dizer o que pode sê?

O pai, a mãe, o irmão e a irmã neste vôo… Será que seria condizente a comparação se aborreço, se amo, se condeno ou predôo?

O que tenho de cada um feito na liberdade? Seria o espelho reflexo das gotas que caem, ou a torrente força da cachoeira de verdade?

II

Qual seria a verdade de cada um neste vago? E se a extensão das asas fosse o mundo todo… Qual seria a importância de sua vida neste algo? Que papel representa no universo e no mundo?

Você já parou para pensar se leva ou é levado? Se é palco ou se é platéia, se aplaude ou vaia; Se és o que voa alto ou voa baixo, se de lado… porque no desvio não se molha e não há a raia,

o ferir com a possibilidade de uma montanha! Há quem diga que quem olha o céu, se aranha; Por certo que sim! Mas como não ver a lua?

Como negar a existência das constelações? Como negar a vibração das nossas emoções, se neste âmbito, somos as aves do ar sem rua?

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