Marionetes sociais
Ser o que não é a muitos pode convencer Viver de mentira, sem ter até o que comer O dinheiro nas parcelas do pobre cartão Faz crescer a dívida feito mato no chão!
Anda com os trocadinhos para o ônibus Para o cafezinho uma moedinha suada O dó guardado, no aluguel a pagar ônus Caminhas se necessário pela estrada!
Mas, há que se manter tal aparência Alimentar- se de pura superficialidade Fingindo ser gente de fina elegância!
Daí, a conta na mesa, corre seu mês, Porque o dinheiro à alimentar a vaidade Cumpre a resistência de ser outra vez!