Maria Lu T S Nishimura: O ímpeto da morte Quando uma porta se…

O ímpeto da morte

Quando uma porta se fecha, tudo fica para trás. Neste sentido a morte é uma porta que se fecha, porque tudo fica para trás e nisso há de haver outras portas.. para a vida e para a morte..

Se fecha ou se abre, depende de quem entre ou sai.

Mas, onde fica o trinco da vida?

Um certo dia senti um tum lá no cérebro, por um ímpeto quase ao cair, voltei, semelhante ao botão de porta automática, que liga e desliga conforme a pressão de um dedo. Será que o trinco tá lá dentro do cérebro, bem do lado esquerdo, á quatro dedos acima do ouvido?

É por ele que também aciono o pensamento e por está área vem – me um ponto seco que o calor da idade desce ao pescoço, se erradia pelos ombros? depois se esvai feito vapor!

Numa fração segundo apenas e desliga a vida, se somos a máquina e a porta é a passagem, onde fica o botão que liga e desliga a vida, será mesmo no tum do cérebro, lá por direção atrás de um olho?

Corpo é uma coisa mecânica e a porta por onde ela atravessa na morte é um começo de uma nova porta aberta, porque na vida é assim: As portas se abrem e se fecham! E neste ímpeto a morte abre a porta, depois fecha… mas a vida da mesma forma abre e fecha, então sabe lá qual casa é nossa morada, mas, tão bom estar em casa…

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