Uns milhões na minha mão
I
Cansada de ver a rua adormecida Dos trapos ali, escondendo gente! Idealizei nas entranhas da razão, Para este problema uma solução!
Estas cápsulas fez logo inspiração: Imaginem um grande espaço vazio… Faça logo este tipo de acomodação Para que durma longe do triste frio,
Um grande refeitório com comida, Tipo do Bom Prato é muito bom Os banheiros com chuveiro coletivo,
A lavanderia também neste conceito! O refeitório serve para por neles razão: Palestra, oficina, orientação pra crescer!
II
Isso parece coisa de poetisa que sonha, Mas, se não houver ampliação do conceito Este país pode ter milhões de: -Eu quero! Isso tudo vira nada e o tudo vira passado!
É preciso mudar o conceito, a forma Porque do jeito que está, tudo deforma Parem de empurrar com o egoísmo Alimentando maldito paternalismo!
Coloquem a vergonha pra funcionar Chegam de patinar na lama de falar E não fazer nada pra mudar de vez!
Necessitamos de políticas públicas Eficientes, urgentes e concretas, Não adianta só mostrar e sonhar!
III
Quando se constrói ou se reforma Nós sabemos fazer orçamento Daí, vem os bilhões para as casas Do projeto: Minha casa minha vida!
Amplia o conceito da egoísta casa, O individual é só o espaço onde dormir O restante pode ser coletiva disciplina, Discipline o povo e não sofrerão!
O Brasil só fica a patinar! Já tenho mais idade desde o dia que nasci! E não vi nada mudar!
Põe aí uns milhões na minha mão Que aquele problema dos desabrigados Tiro de letra, resolvo ele pra Nação!