Verdes matas
Verdes matas Azul sem anil São as colinas Deste país varonil!
Tem o céu poluição Nos lagos ebulição Valor de capital Política, coisa e tal.
Se faço enredo Digo sem medo Não guardo segredo Faço condenação!
Quero vales verdejante Ver o além do horizonte Correr por de traz dos montes Sem medo dos assaltantes!
Isso é tudo o que acredito Embora o poder e a ganância Destrua em abundância Nosso futuro de esperança!
Mas ainda tenho fé Neste coração criança, Trago ainda na lembrança A planta e a fruta no pé!
Mordia sem receio Conhecia o semeio Mesmo o grão e o centeio, A manga e o café!
Hoje não sabemos mais O quê com a natureza se faz Tudo tem um agro a mais Não é igual tempos atrás!
O fruto não tem mais gosto O verde não é tão verde O ar não é mais puro Hoje até sinto desgosto!
De ver um berço assim Talvez progresso sim Mas o país progride Se a natureza não agride!