A Poesia Sumiu
Sumiu meu poético Ser Sumiu sem o querer Sendo isso necessidade Talvez mera maldade…
Alguém o quer só prá si Roubando o poeta de mim Fato é que roubei primeiro Ladra sei que eu sou.
Mas nunca fui inconstante Nas rimas que trago e dou. Sei que a vida é triste Eu digo, só instante existe!
Desconcertante é admitir Mas sou deveras vibrante. Diria mesmo- brilhante sou! Pois sei conviver com a dor.
O poético Ser que me habita Há pouco aportou no meu Eu, Sei bem agora, ele é meu. Porém luto por sua conquista
Rompi a barreira de tempo Causada por seu compromisso. Por que tanto esforço faço? Sou Ventania de romper o aço.