Marinho Guzman: Não deixe para amanhã que deveria ter…

Não deixe para amanhã que deveria ter feito a vida toda.

É um fio tênue que nos permite ir tocando a vida até encontrarmos a temida morte. Um carro sem direção, um ignorante atrás dela, um escorregão de mau jeito, um mergulho no rio errado. Rápida e nem sempre indolor, a morte não acrescenta, ela sempre tira. Tira de nós quem amamos e um dia vai nos tirar de quem nos ama. Doenças novas ou hereditárias, Zyca, colesterol, o temível Alzheimer, tardam mas não falham e a vida ainda pode ser abreviada por delinquentes, que se dão ao luxo de gostar mais das nossas coisas do que nós mesmos, não exitando em tomá-las à bala. Mas não devemos nos preocupar demais com as coisas materiais pois só vamos usá-las por um breve tempo, tempo que sobretudo não pode ser negado a quem amamos e por quem somos amados. A vida deve ser mais do que trabalhar, dormir e sonhar. Será que é preciso um susto para a gente acordar? E tem o tempo que a gente reclama que demora passar até o final de semana, até chegarem as férias, o tempo que a gente quer que passe logo para chegar o dia do pagamento. Esse é o mesmo tempo que pode fazer falta afinal na nossa estada nesse mundo, tempo para a gente criar laços, tempo que não pode faltar para vivermos enlaçados. A morte é o final de uma batalha sem trégua, onde o destino sempre ganha e a gente sempre perde. Não perca tempo com o que tem pouca importância, faça agora o que deveria ter feito sempre, use bem o tempo, não deixe que no futuro você tenha sentimento de arrependimento por sentir que o seu tempo foi mau usado.

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