E.NE.I.AS
Vaso sem flor, jardim maltrado por suas arrogancias Criança ultrapassada, arredia na sua infantilidade Prazeres sentidos incógnitos no seu mundo escondido Moleque polimorfo, todavia sempre abraçado no seu peco Sua áurea enlaçada no seu coração enfeitado de penúria Tem tudo mas ao mesmo tempo não se tem nada. Perrengue sempre sentado no banco pejorativo Liba o sangue de suas presas impassivelmente Um ser imane aprendeu com os seus erros apenas detrair Seus sonhos mesquinhos geram apenas devaneios Vive no mundo do mistificar da rua do seu vilipendio Seu manto envolto em revel não se cansa de retroagir Sentimentos inanimados, corrompidos navegando atrás dos seus misoneismo Indiferente ao bel prazer que avassala seu eu Olhos vermelhos febris atingidos pelos raios solar do seu brio. Ceg ante diante o lírio solitário em sua formosura no odor intenso almiscarado.