Matheus Bernardo: Muito tempo se passou mas ainda lembro…

Muito tempo se passou mas ainda lembro como se fosse ontem

Eu era só mais uma criança sem saber pra onde ir Respirava todos os dias com o corpo cheios de cicatriz Diziam que eu era culpado por todos ser infeliz Minha alma traz uma fardo que eu nunca quis Minha mãe me olhava me chamava de bastardo Por toda minha familia eu era rejeitado Eu era fruto de um monstro, um menino renegado Mais uma vez eu chorava em quanto era maltratado Diziam que quando eu crescer, seria descontrolado Ia ser igual meu genitor, um cara desalmado Era melhor da fim do que fingir dar amor Só deus sabe o que faz, sua vida não acabou Ninguém me via fazer nada Mas eu era julgado Aquele fruto ruim Um ser excomungado Eu só queria paz,um pouco afeto Te amo menino, fica esperto Mas a minha vida não foi feita assim Só sofrimento e um pouco dor sem fim Eu me perguntava quando isso ia acabar Diziam pra acreditar no senhor que ira me salvar Eu esperei esse dia chegar, mas era só palavras Nada ia mudar

Quem viu, quem sabe, meu, seu, eu, ninguém disse como esse menino sofreu Em meu crescimento não existia mais vontade Essa realidade era um desastre A família abandonou Só criava porque deus mandou Mas eu não queria ser criado Só queria atenção, só um pouco de amor E nesse momento que algo me encontrou As portas da drogas que me consolou Não importava o quanto meus pais gritavam Acendia um que tudo passava Minhas notas não era as melhores Um rápido puxão com o nariz Que tudo se resolve Eu tinha outra solução que se chamava revolver Mas eu dizia que era ultima opção Mas todos os dias pensava como a unica solução Ninguém me queria, eu só existia A droga era minha vida, e eu à consumia Os dias era horríveis não tinha alegria Meu pai chegava bêbado e depois me batia Minha mãe gritava dizia que desgraça Também apanhava em quanto chorava Ninguém sabia o que essa casa passava Ninguém era feliz, ninguém se amava E tudo isso a mãe olhava pro menino Aquele que causou tudo O monstro escondido

Eu estava crescendo e começei a entender Criar meus próprios pensamentos Eu queria viver Mas esse tormento não tinha como acabar Era um fardo que eu tinha que carregar Olhava pra de baixo da cama, um revolver uma solução Acaba com os problemas, sentia que era à opção Não tinha mais luta nem mais cicatriz O culpado dos tormento agora ira partir Eu não o culpava os pais por ser assim Eu gostava deles independe do que fez pra mim Mas se pra dor acabar alguém tem que sair Que seja eu pelo bem de todos aqui E nos dias de loucura Eu fiquei bem locão Olhei pro meus pais, olhei pra minha mão Na direita em frente o espelho tava a solução Sabia que era pra covarde, mas tem que coragem pra não soltar a mão Eu já entendia porque eu vivia assim Também a causa da dor, e de eu ser infeliz Eu não pedi pra nascer, não pedir pra ser assim Eu sou diferente, eu quero o melhor pra mim Peguei o revolver coloquei na minha cabeça Contei até três em frente o espelho e disse desapareça Mas do nada eu não sabia o que fazer Pensei nessas merda, pensei, que agora eu iria morrer Larguei a solução e fui enfrenta o problema de cara Depois de horas descutindo Peguei a mochila arrumei minha mala Pensei que eles ia me parar Ia me abraçar e dizer filho venha cá Mas isso era só o que eu queria Isso é realidade não fantasia Seguir na estrada em quanto eu cantava Não escolhi essa vida, mas só essa que restava Ninguém tem culpa, e todos precisam viver Procurei um sentindo, comecei a escrever Espero que um dia as coisas venha melhorar Que existe outros meios sem ser se matar Eu não digo pra ninguém o quanto eu sofrir Não precisa saber tudo o que vivi Apenas meu sorriso cheio de cicatriz.

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