Todos desprovidos de misericórdia E repletos de julgamentos Condenam o inocente E libertam o culpado
Tristeza acusatoria De uma vida sem vitórias Derrota o persegue Pobre inocente Sempre caluneado
O peso sobre sua cabeça o faz rebaixar Sua dor o desintegra Ainda assim com suas forças Quase que inexistentes Continua a lutar
Força confusa Que não sabe quando parar Apenas caminhando Bem na beira do precipício Sem medo de cair
Entre o fundo do abismo e o céu Se encontra no chão Apenas continua Mesmo sem disposição
Triste tristeza profunda De uma alma oriunda Que apenas continua Sem ter onde ir.