O melhor caminho para o sofrimento é não tomar as decisões que precisam ser tomadas. A mente diz o que é certo fazer, mas a pessoa não tem forças para lutar contra as pressões sociais, psicológicas, comportamentais que atrapalham a escolha adequada. Faz o errado e, com o passar do tempo, o mundo cobra a conta ? a pessoa vai pagar por não ter tido a coragem de decidir. O que trava a pessoa, impedindo-a de fazer o que precisa fazer? Exatamente as emoções e eventualmente o hábito. As decisões difíceis são aquelas que envolvem relações familiares, ilusões de auto-imagem, apego ao dinheiro, gosto e preferências arraigadas, medo de errar, não querer perder, não querer dizer não a pessoas queridas, não querer deixar a zona de conforto.
Aprenda a decidir: – Há alguma necessidade de decisão que vem consumindo suas energias ultimamente? – Quais são os obstáculos? Podem ser sociais, emocionais, comportamentais. – Qual será a conseqüência de não decidir (a médio e longo prazo)? – Que tal achar um caminho para lidar com as dificuldades de decidir? Vai doer, mas poderá evitar dores maiores futuras.
Quando a cabeça não pensa, o corpo padece ? diz o sábio ditado. Pensar é necessário e, mais necessário ainda, é decidir com base no pensamento racional e não na acomodação ou nas emoções perturbadoras.