Mhell Moura: Eu sou ninguém, eu sou alguém, eu sou…

Eu sou ninguém, eu sou alguém, eu sou o nada! Eu vivo presa, amarrada em prol da sociedade. De que vale tudo isso? Estava tão feliz! Será que estava? Será que sou? E se eu seguisse outro caminho? Onde está a coragem de desistir? E a coragem de persistir, continuar? Deus, Deus… Se me escolheu, então, ajude-me! Deixe-me viver a nostalgia de fazer o que minha liberdade impõe. Ser feliz com minha escolha, seja ela qual for.Deixe-me esquecer os outros caminhos e me concentrar exclusivamente em um único. E que seja o mais sensato! Se estou assim, a culpa é minha? Eu sou ninguém, sinto-me ninguém. Sinto-me o nada. Se sou alguém… Onde estou? Como vou? O que sou? Se sou alguém… Quando será minha escolha? Hoje? Ou esperarei mais alguns séculos? Cadê minha vida que estava aqui? Eu preciso tanto! Devolva-me, por favor! Logo, senão corro o risco de desistir dela.

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