Micael Reis Sousa: Desvairamento Estranho, esquisito,…

Desvairamento

Estranho, esquisito, perdido, assim que me sinto Coisas absurdas me desnorteiam Me deixando exilado em um labirinto

Labirinto este onde vejo a cor da escuridão Cor robusta, intensa e fulgurosa De repente meus ouvidos detectam uma canção Melodia tão bela e harmoniosa Entoada por algo que me deixou surpreso Notas afinadíssimas tocadas pelo silêncio

Labirinto este que me faz valente, porém um detento Ao ver que letras graúdas, bem destacadas Se tornam minúsculas ao se depararem com uma lente de aumento E a confusão óptica nesse momento dando gargalhadas Porque nem ela e nem Freud explica

Labirinto este morada de situações surtantes, impraticáveis Indecorosas e inexplicáveis E por um momento tudo parece verídico Realmente Mas vejo que são coisas do meu pensamento E que tudo isso não passa de um grande DESVAIRAMENTO

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *