ALVORADA
O tempo e tudo que fazemos com ele as palavras e os sorrisos disfarçados, as memorias as que retenho e as saudades dos que amo.
Os sonhos arquivados nas prateleiras, o pó entre as memorias das coisas simples, e de novo os sonhos que ninguém sonha como eu sonho porque me debato antes de qualquer alvorada.
De novo eu e só entre o fim e o principio de tudo que eu mesmo escolhi e aqui moro no lugar por nome Fim do Mundo.
E que Mundo é este?
Saberás tu me responder a cerca das coisas simples, fala me e e me responde e eu te direi tantas coisas, as coisas que moram entre a razão e o coração.
O meu coração que bate tão pouco, porque pouco ou nada tem… e a razão que perco porque tão mal a entendo.
Saberás tu o dia que escurecera todas as manhas, o dia que que alvorada deixar de existir?
O tempo o meu e o dos outros que me acompanham lado a lado.