Moacir Luis Araldi: Míssil Sofismadas no sorriso estavam…

Míssil Sofismadas no sorriso estavam às angustias, Tremores de quem toca o infinito Na incerteza do que virá ao abrir a porta Além do bilhete pendurado No girassol já sem abelhas.

Fecha-se o portão criado De um mundo invisível Ante o abismo…. Cante.

Talvez faltem pernas para o pulo, Um passo atrás… O embalo Três… Lança-se.

É a própria lança, É míssil futurístico Que não se prende a muros.

Levante-se… Sentado Nem na melhor música se dança.

Faça a troca; A uma vida enfadonha Arisque algumas festanças.

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