A nau e o sonho…
Era tudo um imenso breu Nada se via além da vante Nada se ouvia, calmaria, fé e desejo Eu, um Orfeu sem guerras
Em pequena nau adaptada para pesca Buscava nas cordas arpejos esquecidos Iscas alçadas em anzóis, adormeciam nas águas À espera dos peixes, sempre bem vindos
Justaposta para o prazer da pesca De nada carecia: vinho e amor havia Para a aventura sonhada e de valia Coragem habitava o peito: tudo se podia