Amor de Infante…
Queria-me tanto teu Que mesmo adormecido, ouvia-te Verdadeiro, imaculado e ufano Segredar em versos, a metade que sou
Se em minha utopia castelo havia Era nela que a magia acontecia E acontecendo, vivente era e sabia Que a espera, um amor prestante valia
Queria-te tanto e tanto meu Que coragem não faltaria Prá conquistar todo um reino E salvar da dor qualquer fantasia
Sonhava-me teu e tão desmedido Vivendo-te em tempo passante Que ainda infante, não me renderia E por ti, amor de amar, até tombaria
E ao fim da cruzada, restada sorte errante Por certo que fosse, salvar em ti a princesa Por fé e direito ao destino que tinha Romperia com o mundo e a tomaria rainha!