Após a lida…
Supero com a força de minha raça Cicatrizes e feridas que trago nas mãos Restadas da lida diária em incerto destino Ais ecoam reiterados nos dias inglórios
Mas, meu sustento vem do canavial A paga é parca, mas é a que resta Só e exausto, a noite corre a me socorrer Me entregando a lua sobre o fruto que semeei
Viajo livre e solto em minha imaginação Onde não cabem limites: corro e brinco Reparo uma estrelinha saliente a piscar Retribuo silente, como a brincar de amar