Milagre da Fé…
Meu destino era via traçada Nos idos de janeiro de 1961 Partir, sem minha mãe merecer Em parto prematuro, inseguro de ser
Seus gritos não eram de dor Eram de uma mãe que queria ter Nos braços, a vida evoluída no ventre Mesmo que imaturo naquele repente
Mas lhe vieram vis intempéries Tanto tempo antes do tempo certo E sangrou, sangrou tanto e muito A se lhe precipitar a vida romper seu fio
Tocou-lhe a face um calor de amor E pôde ouvir ao longe uma voz serena Que a consolou e deu segurança Reavivando a Fé, boa Graça e esperança
Por um instante, deixara seu corpo Deitada num leito, fim de seu trilho Num repente, adornou-se de Luz Divina Ouviu:”devolvo-te a vida e a de teu filho!