Na beira da lua…
Supero com a força de minha raça As cicatrizes e feridas que trago nas mãos Restadas da lida diária de meu destino Ais sofridos ecoam dos meus dias de menina
Mas, meu sustento vem do canavial A paga é parca, mas é a que tenho Mas a noite sempre me socorre Me entrega a lua que semeei grama
É nela onde solto minha imaginação Aqui, não cabem imites: corro e brinco Sorrio e admiro uma estrelinha a piscar Me ajeito na beira e descanso a pescar