Rara Maria…
Olha, Maria Chegara em minha solidão Desnuda da latência do pudor Sem lamentos, sem sonhos, sem dor
Bela Maria De alma tecida em retalhos de verdades Estrela no olhar de muitas idades Encanto que canta rimas e sã poesia
Pura Maria Menina airosa, flor a desabrochar Que no tempo lapidou e findou em alegria Heroína num inverso de sorte que não merecia
Assim, Maria Sendo seus atos e dias, magia renascida Restou sincero, um caminho vivente Não de interesses, mas de imensa valia
Uma estrada, Maria Sem cercas, claras avenidas coloridas Para abraçar o destino rogado Iluminando o futuro, sanando o passado