Mulher! feita bela, pra alegria de criação. Fonte de desejos,alguns puros,outros malfazejos…
Tal e qual um dilema, cantada em poema; ela ama e é amada; como entender que nem sempre o canto é bem querer!
Delicado botão de flor, na esperança do calor da manhã, enfeitada de cores, abrindo-se aos amores. Colhida, despetalada usada e fenecida.
Espalhe as benesses, do amor o conteúdo, com o próximo mais próximo teu companheiro de tudo aí então, serás louvada como mereces! Sem direito de exigir, seu lugar de existir…
Quantos cultores, colhem estas flores, sem lhes ver as cores; no afã de despertar, seu frescor, sem pensar, na igualdade deste par…
Ela mesmo, não decide; é tudo tão sutil! no contexto da vida, não sabe a que veio, se pra ser ela, ou objeto útil!
Onde foi perdida a noção digna? Ela não se importa e colabora com a ação maligna!
Expõe-se dividida, em luxuriosa oferta, chamariz que desperta, a troca inflamante do não, por sobrevida!
Mulher! feita bela dona de mil poderes… Porque consentes no domínio das dores ?!!!
Levante a cabeça! Criatura sem limites! Não esqueças Ser parte do universo, só farás se permitires!
Mire-se por dentro, veja a imagem formosa, tome novo alento. Caminhe… e sejas vitoriosa
O supremo Deus, criador, fonte de vida e amor, criou-te pra completar, com dignidade impar, tua missão de gerar, mais amores que os teus, multiplicidade de Deus !