Naeno Rocha: ATÉ AMAR Infinitamente belo É qualquer…

ATÉ AMAR

Infinitamente belo É qualquer gesto que tu faças… Como segurar a presilha com a boca Antes de arrumar os cabelos. Quando te declinas a pegar no chão Um chinelo, um pano, o que te incomoda. Quando exitas antes de deitar E abre a porta e vai lá fora Observar o que pode está fora do lugar. Ai, amor! Só amando, com o bem que te quero Sentindo-te ausente, ainda que perto, E é com esse amor que a ninguém diz nada Mas que para mim é como divindade. E nunca duvido, nem sequer pensar Que ele é demais. Nunca sobrou. Porque como o ar que me faz falta até na morte, É muito forte, farto, não sobra e nem falta. Já me declinei diante de ti Ajoelhado diante de uma Santa. E se alguém, que não convém, pensar Julgar que amor assim não subsistirá Alucinado, com as estrelas cândidas, Saiba: é um liberto em queda livre E que um amor como o meu não conta Ninguém no mundo que já sentiu, falou.

N a e n o

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