Carrocel…
Gira…Gira… Onde eu estava com a cabeça? Quem poderia girar e girar, até se embriagar nessa brincadeira tola de girar… Pois a tonteira é a mesma, não?
Mas as cores eram tão bonitas… A bagunça parecia ser tão alegre nesse gira-gira… O tempo parecia estar voando, mas ele apenas estava andando conforme ia de costume, no mesmo compasso quando estava ali parada.
Ás vezes não prestamos atenção, não vemos as luzes, não a valorizamos quando estamos na escuridão… Mas o que seria a escuridão se não a ausência da luz? Mas o que diria a respeito disso que não fosse a própria necessidade ali estampada em rostos agoniantes, apagados, e esquecidos…
No entanto nesse gira-a-gira nada do que se vê é o que realmente está ali… É engraçado como algo parado quando se está em movimento pode se tornar algo totalmente diferente… Ah, meu querido carrocel, me mudou…
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