Natanaela: A gente não escolhe amar. Talvez, amar…

A gente não escolhe amar. Talvez, amar o mar seria mais fácil. Mas a gente ama a pessoa.

E depois de tentar desamar, a gente se encolhe. Viaja sozinha como num retiro espiritual e se recolhe. O desamor não acontece.

A gente acha que esquece. Mas o verdadeiro amor se entristece. Até a alma padece.

Passamos a não escolher. Passamos pela vida e a deixamos ali. Levamo-nos ao vento. Tantas queixas e só lamento.

Mais sofrido que amar, a tentativa de desamar é desarmar o coração. Um novo ladrão tanta entrar. E, no final, quem irá no salvar? Aquele, por quem a gente queria desamar.

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