Nath Dara: Dores… Um dia diante da perfeição do…

Dores…

Um dia diante da perfeição do pôr-do-sol Segurava em mãos um cigarro E observava cada pedacinho daquele mundo que talvez não fazia parte O cigarro servia como anestésico Quando sentimos dor tomamos algo Para amenizar o cigarro era anestésico da dor do mundo Por muito tempo eu achava covarde eram aqueles que não tinham A capacidade de sentir a dor e com medo de encara La se entregava a embriaguez Depois pode ver que covardes são os que fingem que ela não existe Os que friamente suportam que engole com o medo de demonstrar a vulnerabilidade Acabem não dando importância para á dor não dando importância para dores dos outros Não dando importância para o mundo Daí ninguém se importa com você Nasce o ciclo da não importância Ninguém sabe da sua dor porque com essa mania de parecer implacável Não deixa que ninguém veja você humano que chora e tem fraquezas E qual será o medo maior de quem demonstra a dor sem medo Ou de quem não mostra. Com medo? Anestésicos são os que amenizam a dor do mundo.

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